Preços do petróleo recuam ligeiramente enquanto mercados observam a reabertura do governo dos EUA
O facto é que o petróleo continua a ser negociado abaixo dos 70 USD, preço de referência definido pelo Governo angolano no Orçamento Geral de Estado (OGE) 2025. Com baixa do preço e queda da produção petrolífera, Angola vê as suas receitas fiscais petrolíferas pressionadas. Entretanto, para 2026, o Executivo já projecta um preço médio do brent na ordem dos 61,0 USD.
Os preços do petróleo estão a cair ligeiramente nesta quarta-feira, mas as expectativas dos investidores de que o fim da paralisação governamental mais longa da história dos EUA possa impulsionar a procura no maior país consumidor de petróleo bruto do mundo limitaram as perdas.
Perto das 09h00 de Luanda, os contratos futuros do petróleo Brent, referência para as exportações angolanas, caíram 0,5% para 64,8 USD por barril, o representa uma qued ade 32 centavos, após subirem 1,7% na terça-feira. Já o West Texas Intermediate (WTI) dos EUA recuou 35 centavos, ou seja, 0,6% para 60,7 USD por barril, depois de ter subido 1,5% na sessão anterior.
O facto é que o petróleo continua a ser negociado abaixo dos 70 USD, preço de referência definido pelo Governo angolano no Orçamento Geral de Estado (OGE) 2025. Com baixa do preço e queda da produção petrolífera, Angola vê as suas receitas fiscais petrolíferas pressionadas. Entretanto, para 2026, o Executivo já projecta um preço médio do brent na ordem dos 61,0 USD.
Segundo a agência de notícia Reuters, a Câmara dos Representantes dos EUA, controlada pelos republicanos, deve votar na tarde desta quarta-feira um projecto de lei, já aprovado pelo Senado, que restauraria o financiamento de agências governamentais até 30 de janeiro.
Assim, a reabertura do mercado pelo governo impulsionaria a confiança do consumidor e a atividade económica, estimulando a procura por crude, segundo apontou Tony Sycamore, analista de mercado da IG, em um relatório citado pela agência de noticias.
Entretanto, a Agência Internacional de Energia previu, em sua publicação anual World Energy Outlook divulgada na quarta-feira, que a demanda por petróleo e gás poderá continuar crescendo até 2050.
A projecção representou um afastamento da expectativa anterior da AIE (Agência Internacional de Energia) de que a demanda global de petróleo atingiria seu pico nesta década, uma vez que o órgão internacional abandonou um método de previsão baseado em compromissos climáticos e voltou a adotar um que leva em consideração apenas as políticas existentes.
*Com agências










