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Angola

Quantum escolhida por Armando Manuel no mandato de Carlos Lopes

Diz juiz do tribunal superior de Inglaterra e do País de Gales

A gestora de activos do FSDEA foi seleccionada e assinou o primeiro contrato com o então Fundo Petrolífero presidido por Armando Manuel. À época, Carlos Alberto Lopes, actual PCA do FSDEA, era ministro das Finanças e nessa qualidade poderia ter tido conhecimento do processo de contratação

O Tribunal Superior de Inglaterra e do País de Gales concluiu que foi Armando Manuel, em 2012, quem selecionou a empresa Quantum Global Investment Management (QG) para gerir fundos de investimento do Fundo Soberano de Angola (FSDEA), à data designado Fundo Petrolífero (FP), a que presidia, e não o seu sucessor, José Filomeno dos Santos "Zenu".

O filho do ex-Presidente da República (PR), "apenas" assinou, em Novembro de 2013, um segundo acordo com a QG para a gestão dos activos de 5 mil milhões USD correspondentes à dotação inicial do FSDEA. Como Zenu foi sócio do empresário suíço-angolano Jean-Claude Bastos de Morais em vários negócios, a actual administração do FSDEA acusa-os de "conluio".

Na sentença deste tribunal comercial que resultou no descongelamento de parte dos fundos ainda sob gestão da QG (3 mil milhões USD), conhecida a 16 de Agosto, o juiz Andrew Popplewell concluiu que as alegações do FSDEA no processo movido em Londres contra a QG, foram "injustas", na medida em que "não revelaram, em primeira audiência, que a empresa foi seleccionada em Julho de 2012, pelo então FP, numa altura em que este organismo era presidido por Armando Manuel, que não é acusado de qualquer conspiração ou delito." (...)


(Leia o artigo na íntegra na edição 487 do Expansão, de sexta-feira 24 de Agosto de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)