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Venezuela: Nova moeda e aumento drástico do salário mínimo agravam crise

Programa de Recuperação Económica, Crescimento e Prosperidade

O Programa de Recuperação Económica, Crescimento e Prosperidade, que entrou em vigor a 20 de Agosto não travou a desvalorização da moeda venezuela e gerou a incerteza entre os empresários, ao decretar o aumento, em 35 vezes, do salário mínimo nacional. O colapso da economia, antecipado em Maio pelo FMI, é iminente.

A moeda venezuelana, que perdeu cinco zeros com a conversão do bolívar forte em bolívar soberano, desvalorizou 24,4 vezes, desde segunda-feira, dia 20, altura em que entrou em vigor o Programa de Recuperação Económica, Crescimento e Prosperidade adoptado pelo Governo de Nicolás Maduro para enfrentar a crise económica e a hiperinflação.

As mudanças não trouxeram calma e não travaram a degradação económica do país, responsável por uma crise migratória sem precedentes. Entre a população reina a confusão sobre o valor da nova moeda, o bolívar soberano, e o aumento de 35 vezes no salário mínimo nacional, que passa de 5.196.000 para 180.000.000 bolívares (de 1,3 USD para 45,7 USD), atirou as empresas privadas para a incerteza. Muitos trabalhadores têm dúvidas se as empresas conseguem continuar de portas abertas com o drástico aumento salarial, apesar de o governo ter assegurado que assumirá, durante 90 dias, o pagamento da diferença do novo salário no caso das médias e pequenas empresas.

O novo pacote económico inclui ainda uma subida do IVA, de 12% para 16%, estando previstas isenções nos produtos e medicamentos essenciais. As grandes transacções financeiras passarão a pagar entre 0 a 2% de imposto sobre o seu valor.


(Leia o artigo integral na edição 487 do Expansão, de sexta-feira 24 de Agosto de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)