Crude voltou a "bater" barreira dos 80 USD
A queda das reservas petrolíferas norte-americanas, que voltou a ser o maior produtor mundial, e o mau tempo naquele país contribuíram para a subida do preço do barril de petróleo para níveis de Maio deste ano.
O mercado petrolífero mantém- -se envolto em incertezas. Para além das tensões comerciais que têm ditado o rumo do mercado cambial internacional e de algumas commodities, a nova crise dos mercados emergentes tem aumentado os receios dos investidores.
O sell-off dos activos, e consequente depreciação das respectivas divisas, elevou o custo do barril (que é transaccionado em dólares) para os mercados emergentes. Num período em que se assiste a uma ascensão da moeda norte- -americana, o nível da procura de petróleo poderá cair.
Porém, a semana foi de ganhos para o crude, que chegou a superar, pela primeira vez desde Maio, a barreira dos 80 USD. À semelhança do que ocorreu na semana passada, o mau tempo na América do Norte impulsionou os preços. Também a queda das reservas petrolíferas norte-americanas, em 5,3 milhões de barris, traduziu-se num factor relevante para a subida. (...)
*Banco Angolano de Investimentos (BAI)
(Leia o artigo integral na edição 490 do Expansão, de sexta-feira 14 de Setembro de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)