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Brasil a votos com nível de risco a subir e ajuste fiscal necessário

Sondagens apontam para segunda volta com Jair Bolsonaro e Fernando Haddad

Para sair da "severa recessão" de 2015-2016, o Brasil precisa de "reformas profundas que só serão irreversíveis se houver consenso político e social", advertem os analistas. Consenso longe de alcançar no ambiente vivido nas eleições presidenciais, que ocorrem quando o nível de risco do país é o 2.º que mais sobe, na América Latina.

Com o défice nos 8% do Produto Interno Bruto (PIB) e a dívida pública a atingir os 84%, numa trajectória que pode ultrapassar os 90% em 2023, segundo o FMI, o Brasil vai a votos, este domingo, em ambiente de crispação e desconfiança, com previsões de crescimento de 1,8 e 2,5%, em 2018 e 2019.

Jair Bolsonaro, do PSL, com 31% das intenções de voto, e Fernando Haddad, do PP, com 21%, lideravam a última sondagem da Ibope. Mas quer um quer outro são candidatos de rejeição dos opositores, o que atesta a crise política vivida, que se reflecte no nível de confiança dos investidores.

Na América Latina, o crescimento do Credit Default Swap (CDS) do Brasil, que mede o risco no mercado de obrigações e de dívida pública, só foi ultrapassado pela Argentina, país que em Maio pediu assistência técnica e financeira ao Fundo Monetário Internacional (FMI).

Os investidores receiam a política económica do governo que sair das presidenciais de 7 de Outubro e temem que não seja concretizado o ajuste fiscal, necessário para ajudar a recuperar da "severa recessão" de 2015-2016. (...)

(Leia o artigo integral na edição 493 do Expansão, de sexta-feira, dia 5 de Outubro de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)