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Estatais de telecomunicações chamam credores antes da fusão

Reestruturação das empresas públicas em Moçambique começa com as telecomunicações

Com um passivo que ultrapassava, em 2017, os 224 milhões USD, as duas empresas públicas de comunicações móveis e fixas têm até final do ano para apresentar um programa de fusão, antes da sua privatização. A dívida à banca e a fornecedores tem vindo a aumentar, ano após ano. Os prejuízos operacionais também.

A pouco mais de dois meses do termo do prazo para apresentarem uma proposta de fusão, as duas empresas estatais de telecomunicações moçambicanas, que, em 2017, tinham um passivo acumulado de 14 mil milhões de meticais (o equivalente, à época, a 229,4 milhões USD), convocaram os seus credores para uma reunião a realizar, no dia 24 de Outubro.

Os avisos da Moçambique Celular (Mcel) e Telecomunicações de Moçambique (TDM), publicados no jornal estatal Notícias , são dirigidos a "credores e outras entidades que se julguem com direitos que devem ser acautelados", durante o processo de fusão, enquadrado na reestruturação do sector público empresarial, e que prevê a privatização de 20 empresas.

A união entre a Mcel e a TDM, anunciada em 2016, é o primeiro passo deste plano de reestruturações, que constitui uma imposição do Fundo Monetário Internacional (FMI) face à situação financeira difícil em que se encontra a maioria das empresas públicas moçambicanas. (...)


(Leia o artigo integral na edição 495 do Expansão, de sexta-feira 19 de Outubro de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)