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"Temos de fazer uma boa logística para organizar as contas"

Guilherme Dellorto

O actor é José, pai de Jesus, na nova novela da Record "Jesus", personagem que chegou exactamente no momento em que se tornava pai. Sobre o Brasil, Dellorto acredita que Bolsonaro pode trazer segurança económica, mas é uma ameaça à democracia.

Como recebeu o convite para participar na novela Jesus?
á tinha trabalhado com o director da novela, o Edgar Miranda, numa série "Sem Volta" e ficámos muito próximos, porque tivemos de viajar e ficámos dois meses no meio do mato. Quando soube que tinham iniciado as inscrições para a novela Jesus, apresentei a minha disponibilidade para fazer parte do elenco. Coincidiu que eu estava prestes a ser pai. A princípio, faria o Alfeu, amigo de José, mas, depois, devido à minha paternidade, fui seleccionado para fazer de José.

Como foi dar vida a José, pai de Jesus, uma figura emblemática da Bíblia, pouco tempo depois de ser pai, pela primeira vez?
Foi incrível, porque nunca tinha feito um papel tão adulto, e o papel surge justamente no momento em que me tornava pai. A vida tem muito disso, cruzar os momentos. Lidar com a barriga de Maria (Juliana Xavier), o cuidado que ela tinha para ficar por cima de uma mula, na travessia de Jerusálem para o Egipto. Era tudo muito significativo.

Esta coincidência na vida real e na ficção ajudou a melhorar a sua performance?
Sim, mas também foi muito difícil. A Juliana Xavier estava muito descontraída com as cenas, já eu, lidar com aquele recém-nascido de 15 dias, foi muito emocionante e não conseguia parar de chorar, porque pensava no meu filho, o João. O director só dizia "quero ver o teu olho", e eu ali, a chorar "baba e ranho". (...)


(entrevista integral na edição 495 do Expansão, de sexta-feira 19 de Outubro de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)