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Opinião

O sistema de pagamentos nacional estará monopolizado pela EMIS?

Angola e o Mundo

A actividade bancária, para além de ser a mola impulsionadora que faz girar ou estagnar a economia globalizada, sendo impossível dissociar e isolar a banca de determinado país da finança internacional, funciona como um sistema de vasos comunicantes e alimenta vários negócios adjacentes, destinados à prestação de serviços às instituições financeiras.

De entre esses negócios, os mais chorudos são os de consultoria, o negócio da venda de software em geral e, em particular, o negócio da gestão do sistema de pagamentos nacional, que inclui o fornecimento, gestão e manutenção dos equipamentos, denominado de multicaixa.

Segundo dados da Empresa Interbancária de Serviços (EMIS), em Fevereiro de 2018, em Angola, existiam 3.015 máquinas pertencentes ao sistema de multicaixa nacional, com a maior concentração em Luanda, onde existiam 1.698, contra 1.714 em Dezembro de 2017. Cinco das províncias, nomeadamente, Bengo, Moxico, Kuando Kubango, Lunda Norte e Lunda Sul só contavam com o total de 179 máquinas.

Algumas das máquinas de ATM, quando avariam, não têm um prazo para entrar de novo em funcionamento. É referido que no caso da província do Bengo, por exemplo, de Dezembro de 2017 a Fevereiro de 2018, ficaram fora do sistema de pagamentos 3 máquinas, passando de um número de 27 para 24 máquinas, existindo províncias que, desde 2015, estão à espera da montagem de novas máquinas de ATM. (...)


(Leia o artigo integral na edição 495 do Expansão, de sexta-feira, dia 19 de Outubro de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)