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Angola

BNA regista perdas milionárias com activos tóxicos do ex-BESA

Mais de 1.500 milhões USD

Económico vendeu activos tóxicos ao Grupo ENSA. Maioria dos créditos acabaram nas contas do BNA que os registou como imparidades em 2017.

O maior rombo nas contas do Banco Nacional de Angola (BNA) de 2017 teve origem no Banco Económico (BE), herdeiro do Banco Espírito Santo Angola (BESA). O BNA foi obrigado a registar como perdas por imparidade cerca de 257 mil milhões Kz relativos à transferência para o banco central de direitos creditícios do ex-Banco Espírito Santo Angola (BESA) sobre o Grupo ENSA - Investimentos e Participações (GENSA).

A história remonta a Agosto de 2014, quando o BNA concluiu pela existência de um buraco no BESA de 488,3 mil milhões Kz, cerca de cinco mil milhões USD. O banco estava em falência técnica e uma das soluções encontradas para o resgatar foi a venda de activos. Foi aqui que entrou em cena o GENSA que adquiriu activos do ex-BESA no valor de 380,7 mil milhões Kz.

Destes, apenas entregou ao BE 47,0 mil milhões Kz. Esse dinheiro não veio dos cofres da seguradora foi o Estado que lhe deu e como o também não tinha dinheiro, o Estado fez uma emissão especial de OT. O GENSA ficou de pagar os restantes 333,7 mil milhões Kz em cinco prestações anuais. (...)

(Leia o artigo integral na edição 496 do Expansão, de sexta-feira, dia 26 de Outubro de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)

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