É uma questão de competitividade!
Num mundo cada vez mais digital, economias menos desenvolvidas como a nossa devem tirar partido da adopção de avanços tecnológicos para transformar cada um destes factores de modo a nivelar o campo de jogo, sendo que naturalmente os países que forem mais ágeis e mais rápidos na assimilação de novas ideias, novas metodologias, novos produtos e serviços terão vantagens.
O Relatório de Competitividade Global 2018, lançado recentemente pelo Fórum Económico Mundial, avalia a competitividade de 140 economias mundiais e o nosso País surge no final da lista, no 137.º lugar, com as economias do Haiti, do Iémen e do Chade a ocuparem, respectivamente, as demais posições finais.
Este ano o relatório introduz, pela primeira vez, o Índice de Competitividade Global 4.0, com o propósito de medir a aproximação de cada uma das economias avaliadas à chamada quarta revolução industrial. O Fórum entende que este índice deve ser utilizado como uma bússola para ajudar a moldar estratégias, definir políticas, priorizar investimentos, desenhar e implementar programas de transformação e monitorizar o progresso.
Entre os vários factores utilizados para a avaliação das economias estão aspectos como: adopção de tecnologias de informação e comunicação (ICTs); qualidade e disponibilidade de capital humano qualificado; ambiente de negócios; capacidade de inovação; e desempenho das instituições públicas. Num mundo cada vez mais digital, economias menos desenvolvidas como a nossa devem tirar partido da adopção de avanços tecnológicos para transformar cada um destes factores de modo a nivelar o campo de jogo, sendo que naturalmente os países que forem mais ágeis e mais rápidos na assimilação de novas ideias, novas metodologias, novos produtos e serviços terão vantagens sobre as demais. (...)
*Associate Partner da KPMG