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Gestão

Ano de impulso

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Só tem medo da transformação, da inovação e da mudança, quem tem medo e insegurança sobre a vida futura, quem não acredita verdadeiramente que o seu contributo é essencial, principalmente, em momentos de maior dificuldade.

Todos temos consciência que os próximos anos são decisivos para o nosso futuro, aliás como têm sido todos os anos passados, a diferença está, no entanto, na necessidade de percebermos que estamos numa época decisiva perante a necessidade de uma mudança evidente e inevitável, onde todos teremos de dar um impulso na nossa maneira de ser, estar e fazer.

Falo de impulso, porquanto não basta fazermos aquelas auto-promessas de final de ano, em que dizemos, mas raramente fazemos, prometemos e não cumprimos, definimos objectivos e distanciamo-nos deles em cada dia.

Do latim, impulsus refere-se à acção e ao efeito de impulsar, incitar, estimular, impelir, a força que leva um corpo em movimento ou em crescimento.

Já a impulsividade caracteriza- se por acções impensadas e repentinas, agindo a favor de recompensas imediatas, não conseguindo ver, de forma clara, quais as possíveis consequências dessas acções.

Reparam, decerto, que impulsividade implica, regra geral, tomada de decisões precipitadas, actuação fora de contexto, muitas vezes, trazendo ou levando o conflito, sem qualquer filtro interno no sentimento, muito menos no pensamento, de onde parte a maioria das emoções.

Mas, vejamos, que existem estilos impulsivos negativos (os tais precipitados, emocionais, sem controlo das situações) e estilos impulsivos pioneiros, aqueles que derivam de pessoas com ousadia, audácia e coragem, coragem esta para arriscar, de forma coerente e organizada, são aqueles que em muitos casos fazem as coisas acontecer.


(Leia o artigo integral na edição 505 do Expansão, de sexta-feira, dia 4 de Janeiro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)