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Tshisekedi vence eleições sob acusações de fraude eleitoral

BÉLGICA E FRANÇA RECUSAM VALIDAR RESULTADO DAS PRESIDENCIAIS NA RDC

O candidato derrotado Martin Fayulu, líder de coligação de partidos da oposição, acusa o candidato vencedor, Félix Tshisekedi, de ter feito um acordo de divisão do poder com o actual Presidente para assegurar interesses económicos da família de Joseph Kabila. Conferência Episcopal contesta resultados oficiais provisórios.

A Comissão Eleitoral Independente Nacional (CENI) anunciou Felix Tshisekedi como vencedor das eleições presidenciais na República Democrática do Congo (RDC), com 38,57% dos votos, mas Martin Fayulu, o outro candidato da oposição que surge em 2.º com 35%, proclama vitória e contesta os resultados, alegando que foram "fraudulentos, fabricados e inventados".

Fayulu, que liderou todas as sondagens antes das eleições de 30 de Dezembro, pediu à Conferência Episcopal Nacional do Congo (CENCO), organismo da Igreja Católica, que divulgue os dados compilados pelos seus 40 mil observadores, que lhe darão a vitória.

O candidato derrotado fala de um acordo entre o actual Presidente e o anunciado vencedor para a partilha do poder, acusação desmentida pelo porta- voz de Tshisekedi, Claude Ibalanky. O acordo, segundo vários analistas, asseguraria os interesses económicos da família de Joseph Kabila, que, segundo uma investigação da Bloomberg News, com o Pulitzer Center on Crisis Reporting, organização que apoia trabalhos de investigação jornalística, divulgada em 2016, controla mais de 70 empresas no país e detém "mais de 120 licenças de minas de ouro, diamantes, cobre, cobalto e outros minerais".


(Leia o artigo integral na edição 506 do Expansão, de sexta-feira, dia 11 de Janeiro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)