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Opinião

Melhor interação entre o Ministério do Ambiente e as autoridades locais precisa-se

Angola e o Mundo

Na ausência de autarquias locais, desde a independência de Angola, que os governos provinciais, municipais e comunais são geridos por ilustres desconhecedores das lides da gestão administrativa, uma vez que os ocupantes de importantíssimos cargos só têm como comprovativo da sua habilidade funcional a obrigatoriedade de estar habilitados com um certificado de militante do partido que sempre esteve no poder e que venceu as eleições. Não admira, pois, que o único militante do M que brilhou nas vestes de governador da Província de Luanda tenha sido o cidadão Aníbal Rocha, de quem a população de Luanda sente muitas saudades.

E porquê? Porque Aníbal Rocha, se a memória não me atraiçoa, parece-me ter sido o único a ter servido anteriormente a administração local colonial e, para o efeito, teria sido obrigado, não só a estudar para fazer o concurso público extremamente exigente de acesso à carreira e, com um número elevadíssimo de concorrentes para pouquíssimas vagas, mas também, durante a sua trajectória, teve certamente de continuar a sua formação, para poder ter acesso aos concursos de progressão na sua carreira administrativa, que incluía a exigência de o mesmo possuir, como habilitações literárias mínimas, o curso do Liceu.

Sem tais habilitações, nessa época, os cidadãos não tinham acesso à carreira administrativa regular nem à reforma e seriam toda a vida trabalhadores assalariados, ou eventuais (precários). Não confundamos carreira administrativa com o início da carreira técnica, onde eram enquadrados os auxiliares de enfermagem (não considerados enfermeiros nos países desenvolvidos) e que podiam ser habilitados apenas com a 4.ª classe. (...)

(Leia o artigo integral na edição 507 do Expansão, de sexta-feira, dia 18 de Janeiro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)