Vivemos num mundo digital. A chamada Quarta Revolução Industrial - fruto da convergência de tecnologias relacionadas, como Automation, Artificial Intelligence, Blockchain, Internet of Things, Machine Learning, Big Data & Analytics - tem causado disrupção sem limites, transformando as economias a um ritmo sem precedentes.

Estamos conectados 24 horas por dia nos nossos smartphones, tablets, computadores e smart TVs, adquirindo conhecimento através de websites e redes sociais. Fazemos o download de livros e de áudio-livros ou vemos vídeos on-line, não só para entretenimento, mas também para aquisição de novos conhecimentos.

No entanto, no que toca à educação das novas gerações, que hoje entram pela primeira vez numa sala de aulas, ainda não retiramos o devido proveito dos benefícios que advém destas evoluções tecnológicas. Se no passado essas tecnologias pertenciam a um futuro longínquo, hoje estão disponíveis no nosso dia- -a-dia e nas mãos das nossas crianças.

Certamente o prezado leitor já se deixou maravilhar ao observar a facilidade com que uma criança, na pequenice dos seus dois anos, interage com um smartphone ou tablet para aceder a um conteúdo digital. Mas este gesto, que parece limitar-se a um simples acto de entretenimento, tem implicações relevantes que deveriam ser reflectidas nas nossas salas de aulas.

Deveríamos estar a tirar partido da tecnologia para transformar a forma como passamos conhecimento, para escaparmos das práticas tradicionais de ensino, baseadas em manuais escolares, e envolver os alunos com novas formas e métodos de aprendizagem. (...)

(Leia o artigo integral na edição 510 do Expansão, de sexta-feira, dia 8 de Fevereiro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)

*Associate Partner da KPMG