UA quer indústria farmacêutica africana nos planos de negócio
Criar condições legislativas para pôr em funcionamento a Zona de Comércio Livre Continental, em 2021, e criar uma indústria farmacêutica em África, que garanta o acesso a medicamentos baratos, foram duas das principais decisões da 32.ª Cimeira da União Africana, na qual o Ruanda passou a presidência ao Egipto.
A União Africana (UA) lançou um apelo aos Estados-membros para promoverem a introdução da indústria farmacêutica nos planos de negócios em África, para aumentar o acesso a medicamentos de baixo custo, nomeadamente através da produção de genéricos.
Esta foi uma das principais decisões da 32.ª Cimeira da UA, que decorreu nos dias 10 e 11 de Fevereiro, em Adis Abeba, Etiópia, onde a UA deu mais um passo na direcção da implementação da Zona de Comércio Livre Continental Africana (ZCLCA), ao solicitar à Comissão africana que proceda à avaliação dos requisitos para o estabelecimento de um futuro mercado comum, que inclua medidas a tomar.
A avaliação será remetida aos ministros do Comércio dos 55 países desta organização supranacional, para que os instrumentos legais necessários à implementação da ZCLCA estejam prontos em 2021.
No encontro, que foi antecedido da 34.ª reunião ordinária do Conselho Executivo composto por ministros dos 55 Estados-membros e em que Angola se fez representar pelo ministro das Relações Exteriores, Manuel Augusto, o Egipto assumiu a presidência rotativa da organização. O Presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, substituiu no cargo, o Presidente do Ruanda, Paul Kagame, para um mandato de um ano, que terá como foco a problemática dos refugiados internos. (...)
(Leia o artigo integral na edição 511 do Expansão, de sexta-feira, dia 15 de Fevereiro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)