Reserva Federal americana trabalha com Angola para regresso dos dólares
Na nova estratégia dos EUA para África, Angola é, com a Nigéria e Quénia, um dos três países estratégicos para a Administração Trump. O assistente especial do Presidente americano trouxe palavras de reconhecimento pelas reformas de João Lourenço e promessas de apoio à economia.
A Reserva Federal norte-americana está a trabalhar com o Governo angolano para que o dólar volte a circular em Angola, afirmou quarta-feira o director para os Assuntos Africanos da Casa Branca, Cyril Sartor, durante um encontro, no Museu da Moeda, organizado pela AMCHAM - Câmara de Comércio Americana-Angola.
O encontro, que reuniu membros do executivo, líderes de associações empresariais e empresários, um dia antes de ser recebido, em audiência, pelo Presidente João Lourenço, teve como objectivo apresentar a nova estratégia da Política Externa dos EUA para África. Estratégia onde Angola tem um papel central, ao lado de países como a Nigéria e o Quénia, por ser "uma pedra angular para a segurança em África", justificou o assistente especial do Presidente Donald Trump.
"Já existem acordos de parceria estratégica" com estes três países, mas a intenção é "ir além", esclareceu Sartor, que se confessou adepto da criação da Zona de Comércio Livre Continental Africana e do fomento do comércio intra-continental.
Se as questões de segurança são o principal critério para a escolha de Angola como um dos parceiros estratégicos em África, o director para os Assuntos Africanos da Casa Branca não descarta o aprofundamento das relações comerciais, o aumento do financiamento americano em áreas prioritárias de investimento, que serão definidas por Angola, e o regresso do USD à economia angolana. (...)
(Leia o artigo integral na edição 511 do Expansão, de sexta-feira, dia 15 de Fevereiro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)