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Universidade

Só um em cada 4 candidatos passou no exame de acesso a Economia

RAZIA NA UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO

Enquanto no Huambo, ninguém passou nos exames de acesso a Ciências Agrárias, em Luanda, um aluno obteve 20 valores. Arlindo Vunge é o 1.º candidato da UAN a atingir nota máxima e é claramente uma excepção. A regra foram os chumbos no 1.º concurso com nota mínima de 10 para admissão.

Dos 1 997 candidatos inscritos na Faculdade de Economia da Universidade Agostinho Neto (UAN), apenas 404 passaram no exame de acesso, ou seja um em cada 4 alunos.

Do total de inscritos, 54 tiveram nota zero e os restantes entre 1 e 10,1. Os candidatos que tiveram nota 10 e que não foram admitidos são os que escolheram apenas uma opção. Os que se inscreveram em duas opções, ficaram com 10.6, após a soma das duas notas dos exames de acesso, tendo-se dado prioridade aos que tiveram mais de 11. A nota mais alta nos exames de acesso à Faculdade de Economia da UAN, segundo apurou o Expansão, foi 16 e a mais baixa 0.

Já na Faculdade de Ciências da UAN, Arlindo Vunge Miguel, de 20 anos, é o primeiro na história daquela instituição a ter 20. Inscreveu- se no curso de Matemática e destacou-se num total de 25 candidatos admitidos, ao obter a nota máxima, num universo de 182 inscritos no curso regular.

O feito valeu a Arlindo Vunge a promessa de uma bolsa anual de 440 mil kz, feita pela empresa Angomart, para a sua formação. Na mesma especialidade, mas no horário pós-laboral, apenas dois candidatos foram admitidos de um total de 48 concorrentes. Os restantes tiveram nota inferior a 10 valores.

Segundo o porta-voz da UAN, Arlindo Isabel, o sistema de correcção automático dos exames de escolha múltipla é seguro, rigoroso e sério, realçando que que "o aluno pode ver na sua prova onde errou e onde acertou." (...)

(Leia o artigo integral na edição 511 do Expansão, de sexta-feira, dia 15 de Fevereiro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)