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Opinião

A contribuição das instituições financeiras para a atracção do IDE

Angola e o Mundo

As agências financeiras estatais, com meios escassos, provenientes essencialmente das receitas fiscais, das doações e de empréstimos, não podem, por si só, acarretar com o crédito ao investimento de agentes privados, nos sectores agrícola, industrial e habitacional.

Por outro lado, a acumulação de riqueza nos países com independências mais recentes raramente é processada de uma forma transparente, à semelhança dos primórdios do capitalismo liberal, ocasionando grandes disparidades sociais, motivadas pelos desequilíbrios económicos e escândalos financeiros, causando as contestações das populações, as guerras, as migrações e mortes inaceitáveis em pleno século XXI.

Assim, os Estados, através das políticas dos seus governos, deveriam regular, privilegiar e estender o instituto das parcerias público-privadas às instituições financeiras de fomento privadas, com o objectivo de harmonizar as suas funções. Só assim se materializariam, de forma mais segura e mais célere, os programas de desenvolvimento por si preconizados e atrair-se- -ia mais investimento privado, essencialmente destinado aos sectores agrícola e industrial e à construção de novas infraestruturas básicas.

O Estado poderia deter acções em bancos de fomento agrícola, industrial, mineiro e imobiliário privados, como poderia celebrar contratos de parceria com bancos de investimento privado, com o mesmo fim. O Estado proporcionaria recursos que seriam rentabilizados, pela sua aplicação em projectos que causassem impacto na economia, pela substituição das importação e pela exportação de produtos de qualidade, que pudessem concorrer no mercado internacional, em vez de financiar resgates.(...)


(Leia o artigo integral na edição 511 do Expansão, de sexta-feira, dia 15 de Fevereiro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)