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Capacitar a União Africana

Project Syndicate

Quando a Organização da Unidade Africana (OUA) foi fundada em 1963, o imperador Hailé Selassié da Etiópia, o primeiro presidente do bloco, lançou uma chamada de alerta: "Aquilo de que precisamos é de uma única organização africana, através da qual a voz única de África possa ser ouvida, e dentro da qual os problemas de África possam ser estudados e resolvidos. Precisamos de uma organização que viabilize soluções aceitáveis para os litígios entre africanos e que promova o estudo e a adopção de medidas para a defesa comum e de programas para a cooperação nos campos económico e social".

Ao promover a integração económica de África, salvaguardando a sua soberania e integridade, e projectando a sua voz e defendendo os seus interesses a nível mundial, a OUA - e a sua sucessora, a União Africana - tentou concretizar a libertação e capacitação completas do continente. Mas, para poder cumprir esta missão, a UA precisa de recursos próprios fiáveis. Isto será principalmente um problema de mentalidades, e não de meios. Felizmente, as mentalidades estão a começar a mudar.

Em 2016, na cimeira da UA em Kigali, os líderes africanos reconheceram que, apesar das conquistas da UA, esta continuava desprovida de meios e ineficiente, a funcionar abaixo do seu potencial, e sem conseguir implementar muitas decisões. Para a redinamização da UA, encarregaram o Presidente ruandês, Paul Kagame, de liderar um processo em que todos estariam profundamente envolvidos. (...)

*Ex-presidente do Banco Africano de Desenvolvimento e Alto Representante do Fundo de Paz da União Africana


(Leia o artigo integral na edição 512 do Expansão, de sexta-feira, dia 22 de Fevereiro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)