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Nas palavras residem os reflexos de tudo o que somos ou procuramos ser, mas estas só têm significado quando lhe damos vida, como numa sinfonia, em que todos os sons fazem sentido, procurando a coerência, o rigor e a harmonia.

Embora não tenha a nacionalidade, já me sinto angolano, não um "expatriado"!

Desde os meus tempos de liceu, em que convivia lado a lado com Dr. Santos Torres, um angolano genuíno, que senti a grande força de Angola, de tal forma que, em 2000, fiz parte, com este meu amigo e o Dr. Felix Araújo, da fundação da Casa de Angola no Porto.

Desde então, tomei consciência da importância destas relações, quer no contexto cultural, quer, e essencialmente, no contexto económico.

Agora que vivo aqui e cá quero ficar, fui ao longo dos anos, percebendo o verdadeiro sentido desta ligação, embora algumas vezes confrontado, com o tratamento de "expatriado". Este sentimento vem-me remetendo, nos últimos anos, para uma análise sócio-económica, na qual enquadro os diferentes tipos de expatriados, da mesma forma que os diferentes tipos de angolanos.

Com a abertura dos mercados e a tão falada globalização, raças e povos fazem parte de um único mundo, um mundo aberto ao desenvolvimento sustentado, à justiça e à harmonia, onde conta, acima de tudo, a mais valia e a competência, que cada um aporta ao desenvolvimento do país onde se encontra.

Sabendo que existem dois elementos estratégicos para o desenvolvimento de um País como é o nosso, o capital humano e a tecnologia, e que é destes, adequadamente ajustados, que resulta o desenvolvimento económico, Angola necessita de formar técnicos e quadros, apoiados por especialistas de outros países, que viabilizem o seu crescimento, da mesma forma que necessita de captar investimento útil e integrado, que se fixe e valorize o potencial natural existente.

É, neste contexto, que surgem investidores / empresas, que trazem consigo especialistas/técnicos, expatriados, que aportam essa mais-valia necessária. (...)

(Leia o artigo integral na edição 514 do Expansão, de sexta-feira, dia 7 de Março de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)