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Gestão

«A importância do seguro agrícola»

Consultoria

O recurso ao seguro agrícola pode contribuir para dinamizar um sector agrícola ainda pouco desenvolvido. Permitirá aos agricultores acederem a capital alheio, por forma a iniciarem as suas explorações ou aumentarem as suas áreas de cultivo, e constituirá um instrumento de excelência para efeitos da gestão dos riscos a que estão expostos.

O tema relacionado com a diversificação da economia, nomeadamente, sobre a necessidade de desenvolvimento do sector da agricultura não é novo. O papel do seguro agrícola e dos diversos agentes envolvidos (Agricultores - Seguradoras - Estado), para a dinamização do sector, é algo bastante discutido. É sobre este assunto que gostaria de deixar algumas reflexões, pois trata-se de uma matéria actual.

Num ponto de partida, penso ser importante destacar a importância do contrato de seguro. Se para um indivíduo, apesar do gasto associado ao prémio com a contratação da apólice de seguro, a compensação surge pela paz de espírito que confere e a indemnização em caso de sinistro, numa sociedade os efeitos são mais abrangentes. Por um lado, é inequívoca a relevância das seguradoras enquanto investidores institucionais, constituindo uma fonte de financiamento para diversas entidades/ indústrias.

Por outro, não pode ser descartado o papel que as seguradoras desempenham para diversas entidades na angariação de capital para investimento, representando um mecanismo de facilitador.

No caso em questão, o recurso ao seguro agrícola pode contribuir para dinamizar um sector agrícola ainda pouco desenvolvido. Permitirá aos agricultores acederem a capital alheio, por forma a iniciarem as suas explorações ou aumentarem as suas áreas de cultivo, e constituirá um instrumento de excelência para efeitos da gestão dos riscos a que estão expostos.

Num cenário de longo prazo e com um mercado de capitais activo, tal como em economias mais desenvolvidas, as seguradoras poderão agir como investidores. Assim, registando o sector da agricultura um crescimento, os impactos serão imediatos. Com uma maior produção de bens, os preços serão mais baixos e, consequentemente, a importação de bens cairá. (...)

(Leia o artigo integral na edição 514 do Expansão, de sexta-feira, dia 7 de Março de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)

*Director EY, Assurance Financial Services