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Economia venezuelana enfrenta "ressaca" de golpe falhado e efeitos de embargo norte-americano

TRUMP SANCIONA COMPRA DE PETRÓLEO AO REGIME DE MADURO

No final de 2018, a Venezuela exportava 500 mil barris/dia para os EUA, país que agora irá também sancionar quem recorrer ao seu sistema bancário para comprar o crude venezuelano.

Os venezuelanos preparavam-se, no início da semana, para os primeiros efeitos da entrada em vigor do embargo norte-americano à compra de crude do país, mas uma tentativa de golpe, na madrugada de terça-feira, acabou por ofuscar o assunto.

Às primeiras horas de dia 30 de Abril, um dia depois da entrada em vigor do embargo ao petróleo da companhia estatal PDVSA ou de qualquer uma das suas subsidiárias detidas a mais de 50% pelo Estado, o autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, anunciou a "Operação Liberdade", dando a entender que se tratava de um golpe militar contra o Governo de Nicolas Maduro.

Guaidó, eleito presidente da Assembleia Nacional no final de 2018 e autoproclamado presidente do país a 23 de Janeiro, aparecia ao lado de Leopoldo López, outro líder da oposição que estava em prisão domiciliária desde 2014, e de algumas dezenas de soldados, apelando à sublevação da população.

As horas seguintes revelaram que o movimento terá antecipado o golpe após a descoberta do plano pelas forças governamentais, e não encontrou o apoio militar que esperava. Guaidó contou apenas com algumas dezenas de militares, mas os comandos das unidades permaneceram fiéis ao regime.

O golpe acabou por não passar de protestos frente a instalações governamentais, no centro da capital, com confrontos e disparos de ambas as partes. Guaidó ainda apelou à mobilização nacional para o dia seguinte, o 1.º de Maio, mas não logrou mais do que as habituais manifestações dos últimos meses. (...)

(Leia o artigo integral na edição 522 do Expansão, de quarta-feira, dia 3 de Maio de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)