É comum as homenagens acontecerem depois de as pessoas morrerem ou de lhes acontecer algo de mal. No meu ponto de vista, acredito que sempre que podemos devemos agradecer e homenagear as pessoas enquanto elas estão vivas e de boa saúde. E é precisamente isso que pretendo fazer. Recentemente saiu do Jornal Expansão uma pessoa que muito admiro e respeito. E quero agradecer publicamente o facto de ele, enquanto director do jornal, sempre me ter dado espaço e autonomia de escrita ao longo destes cerca de 7 anos. Obrigado Carlos Rosado de Carvalho.

O Carlos é, como todos sabemos, uma personalidade de referência da sociedade angolana. Sempre disse o que pensa, sobre quem quiser. Opiniões fundamentadas e com conhecimento. Foi para mim um enorme orgulho ter colaborado com o Expansão, com ele enquanto director. Vai fazer falta. Desejo-lhe os maiores sucessos pessoais e profissionais.

Homenagem feita, tempo de escrever sobre um tema cada vez mais actual: o talento sénior. Com o aumento da esperança média de vida e com a atenção à saúde da população mais sénior, temos cada vez mais pessoas com idade acima dos 50 anos disponíveis para colaborar nas organizações. A questão é que papel poderão ter estas pessoas num mundo tão tecnológico e automatizado?

Um exemplo é o filme "O Estagiário", em que participa Robert de Niro e Anne Hathaway, em que Robert de Niro, talento sénior já reformado, acaba por ser contratado como estagiário para uma empresa tecnológica e que acaba por assumir um papel importante junto da CEO, devido à sua experiência e maturidade. (...)

(Leia o artigo integral na edição 522 do Expansão, de quarta-feira, dia 3 de Maio de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)