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Angola

Inverter declínio da produção de petróleo é missão quase impossível nos próximos anos

Crise da Produção

No espaço de uma década, a produção de petróleo em Angola baixou de uma média diária por ano de 1,8 milhões de barris/dia para cerca de 1,4 milhões, que se traduz numa perda anual de 146 milhões de barris. Angola precisa de grandes descobertas para aumentar a produção.

Inverter o declínio da produção de petróleo em Angola é uma missão quase impossível nos próximos anos, alertam especialistas do sector, já que para inverter a quebra na produção que, no espaço de uma década perdeu 400 mil barris diários, é necessário avançar com grandes descobertas de reservas, num processo moroso, que pode levar entre oito a dez anos até ao arranque de produção.
Em 2009, produziram-se, em média, 1,840 milhões de barris diários de crude, números bastante acima da média de produção de hoje, que ronda os 1,4 milhões. Contas feitas, são menos 146 milhões de barris por ano, fruto do desinvestimento na prospecção e exploração nos últimos 10 anos que levou a um declínio acentuado da produção daquela que é a principal fonte de receita do Estado.
"Infelizmente diversas condicionantes de ordem técnica, operacional e estratégica provocaram, nestes últimos anos, uma redução da produção de petróleo", admitiu esta semana o Presidente da República, João Lourenço, na conferência "Angola Oil & Gas". Agora, o Governo está empenhado em inverter o quadro de declínio acentuado da produção, tendo efectuado várias reformas ao sector, como a criação da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, ou o desenvolvimento da Estratégia Geral de Atribuições de Concessões Petrolíferas no período 2019-2025, que vai licitar nesse período 55 blocos petrolíferos no período.

(Leia o artigo na integra na edição 527 do Expansão, de sexta-feira 07 de Junho de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)