Saltar para conteúdo da página

Logo Jornal EXPANSÃO

EXPANSÃO - Página Inicial

Angola

Produção baixa 17%, exportações crescem 146% e consumo nacional cai 30%

CONSUMO INTERNO DE PESCADO BAIXA EM 2018

A boa notícia para o sector é o aumento das exportações, que passaram de 34 para 83 mil toneladas, num valor total de 85,3 milhões USD. Mas o sector vale apenas 2% do PIB. Até final do ano será lançado o Plano de Desenvolvimento das Pescas e Aquicultura que vai permitir a exploração sustentável dos recursos marinhos.

A exportação de pescado em 2018 quase que duplicou em valor, atingindo os 85,3 milhões USD, apesar das capturas terem caído 17%. O peso do sector no Produto Interno Bruto (PIB) tem vindo a baixar e hoje "vale" apenas 2% do que é produzido no País, mas há um plano para alavancar aquele que é encarado como uma das principais apostas do governo para a diversificação económica.

De acordo com os cálculos do Expansão, com base nos dados do Ministério das Pescas e do Mar (Minpesmar), Angola exportou no ano passado 83 mil toneladas de pescado, ou seja, um acréscimo de 146% comparativamente a 2017, quando as vendas do País para o exterior fixaram-se nas 34 mil toneladas (ver infografia).

Em declarações ao Expansão no final do I Conselho Consultivo de 2019, a ministra das Pescas e do Mar, Maria Antonieta Baptista, disse que as políticas públicas adoptadas nos últimos anos contribuíram para eleger as pescas como sector estratégico do crescimento económico, apesar dos resultados continuarem abaixo das projecções.

"Estamos a trabalhar para garantir o aumento e a qualidade das exportações, com destaque para o marisco que tem bom preço nos leilões internacionais. Queremos tornar os empresários do sector mais competitivos", disse a governante, que realçou ser objectivo do Minpesmar, aumentar o peso das pescas no Produto Interno Bruto (PIB) até 2022.

O peso do sector das pescas e derivados no PIB teve um crescimento médio anual de 3%, nos últimos três anos, um indicador que Maria Antonieta Baptista quer ver aumentado para atingir as metas do Plano de Desenvolvimento Nacional 2018-2022, que projecta um crescimento médio anual de 5% até 2022 (...).

(Leia o artigo integral na edição 530 do Expansão, de sexta-feira, dia 28 de Junho de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)