Crude em baixa apesar de acordo da OPEP
Acordo da OPEP e dos seus aliados sustentou os preços do petróleo, mas o abrandamento na actividade industrial de algumas economias asiáticas e europeias levou a uma desvalorização da matéria-prima.
Os preços do petróleo iniciaram a semana com subidas, mas, entretanto, foram perdendo pujança. A semana começou com valorizações para o crude, após as duas maiores economias mundiais terem decidido, na reunião do G20, retomar as negociações. Posteriormente, o acordo da OPEP e dos seus aliados, de dar continuidade ao programa de cortes até ao mês de Março do próximo ano, sustentou os preços.
Contudo, a divulgação de dados que revelaram um abrandamento na actividade industrial de determinadas economias asiáticas e europeias levou a uma desvalorização da matéria- -prima. Além disso, o decréscimo no número de barris dos inventários petrolíferos norte-americanos foi inferior ao antecipado pelo mercado, o que acabou por pesar nos preços.
Para o futuro próximo, os cortes da OPEP deverão continuar a ser contrabalançados pelo aumento da produção dos EUA. A Energy Information Administration informou que a produção dos EUA deverá atingir uma média de 12,32 milhões de barris por dia (Mbpd) este ano, superando o recorde de 10,96 Mbpd alcançado no ano de 2018. O avanço das negociações entre a China e os Estados Unidos também ditará, em parte, o sentido dos preços, devido às suas repercussões no crescimento da economia mundial. (...)
(Leia o artigo integral na edição 531 do Expansão, de sexta-feira, dia 5 de Julho de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)
* Banco Angolano de Investimentos