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Angola

O bairro dos ministérios

Opinião do engenheiro civil António Venâncio

As redes sociais foram, nos últimos dias, muito férteis em críticas ao Governo, devido à decisão de levar avante a construção do futuro Centro Político-Administrativo de Luanda, designado o Bairro dos Ministérios.

Trata-se de uma obra gigantesca, que acolherá 28 edifícios ministeriais, o Conselho de Ministros, um centro de convenções, o palácio da cultura, a Expo-Luanda, o campus de justiça, 37 casas protocolares, áreas para negócios privados, apartamentos, hotéis, restaurantes e áreas verdes com vista privilegiada para o mar.

A executar em três anos, o período de amortização dos investimentos será de sete anos em regime BOT - Built, Operate and Transfer (na sigla inglesa).

A envergadura da obra, a oportunidade da sua construção e a natureza político-administrativa do seu fim estiveram na causa da divisão opinativa e argumentativa da sociedade: os que encaram como iníqua e desfasada no tempo tão arrojada decisão e outros, que a acolhem de muito bom grado e a aplaudem.

Como sempre, nunca me escapa uma participação, o mais activamente possível, neste tipo de discussões. O assunto diz respeito aos cidadãos enquanto contribuintes, vinculando, por razões acrescidas, os profissionais especialistas que lidam com a engenharia, a arquitectura e o urbanismo. É o meu caso.

É conhecida, desde há muitos anos, a convicção que alimento - dolorosamente! - sobre Luanda, pois a vejo sofregamente embaraçada com uma população excessiva e confrontada com a megalómana pressão multi-direccional sobre toda a sua infraestrutura. (...)

(Leia o artigo integral na edição 535 do Expansão, de sexta-feira, dia 2 de Agosto de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)

*Engenheiro civil