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Angola

Inflação homóloga continua a subir pressionada pelas análises clínicas e luz

A MARCHA DOS PREÇOS NO MÊS DE AGOSTO

A electricidade e as análises clínicas foram as classes de despesas onde as famílias angolanas viram aumentar os preços. O vestuário e os calçados engrossam a lista dos bens inflacionados. Luanda é a mais cara do País.

A inflação homóloga, entre Julho e Agosto, acelerou ligeiramente 0,3 pontos percentuais (pp), saindo dos 17,2%, para os 17,5%, pressionada pelos preços das análises clínicas e pela subida do tarifário da na factura da luz, indicam os dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE) referentes ao mês passado.

Comparando com Agosto de 2018, os preços aumentaram 17,5%, um decréscimo de 1,0 pp face a igual período do ano anterior, quando a inflação se fixou nos 18,5%, mesmo assim está acima da meta do Governo que prevê para 2019 uma taxa de 15%.

A inflação acumulada, nos primeiros oito meses deste ano, indica que os preços subiram 9,8%, 1,0 pp abaixo do valor registado em Agosto do ano passado, quando o valor se situou nos 10,8%.

O Governo prevê, para até final do ano, uma inflação de 15%, valor inscrito no cenário macroeconómico do Orçamento Geral de Estado para 2019 revisto.

O ritmo do custo de vida mensal no consumidor nacional, durante o período em análise, registou uma variação de 1,4%, ou seja desacelerou 0,1 pp se comparado com o mês de Julho. A inflação mensal foi a única que não aumentou.

Economistas e analistas voltaram a questionar a credibilidade das contas do INE, por considerarem haver um desfasamento entre os preços do cabaz das estatísticas e os valores praticados nas superfícies comerciais. (...)


(Leia o artigo integral na edição 541 do Expansão, de sexta-feira, dia 13 de Setembro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)