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Gestão

O futuro dos modelos de tarifação em seguros não vida

EM ANÁLISE

As seguradoras têm concentrado grande parte da sua actividade no cumprimento de requisitos regulatórios e performance financeira. Para lidar com as cada vez mais exigentes tendências dos consumidores e de avaliação de risco, é fundamental que o desenho e implementação de tarifas se ajuste à maior procura por simplicidade, transparência e rapidez.

A capacidade criativa e de inovação em seguros é, em grande medida, condicionada pelo contexto regulatório, limitações dos sistemas informáticos e processos longos e complexos de criação de produtos. Os modelos de tarifação são essencialmente baseados no conhecimento interno, não sendo muitas vezes adaptados à rapidez e "time to market" e capacidade diferenciadora que muitas operadoras de mercado começam já a querer demonstrar.

Os consumidores estão mais exigentes e muitas das coberturas e produtos actualmente existentes não conseguem atender a todas as reais necessidades. Muitas vezes estão adstritas apenas a um determinado ramo ou linha de negócio, tendo o consumidor que adquirir vários seguros com coberturas que não deseja e sem saber exactamente que seguros tem e o que adquiriu. Mais uma vez a jornada e a experiência do cliente tem que estar no centro e ser um dos focos essenciais das seguradoras.

As linhas de negócio, produtos e coberturas de seguros, tal como as conhecemos, sofrerão uma inevitável transformação. Exemplos como os seguros com base no tempo e necessidade de utilização e seguros multi produto com inclusão de serviços e assistências, serão certamente tendências e factores de diferenciação que farão parte do léxico das seguradoras que queiram operar no mercado segurador num futuro muito próximo. (...)


(Leia o artigo integral na edição 550 do Expansão, de sexta-feira, dia 15 de Novembro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)

*Senior Manager da KPMG