Realçou também o facto de, pela primeira vez, este ano a procura mundial ter ultrapassado os 100 milhões de barris/dia, mantendo o equilíbrio do preço, que do seu ponto de vista se deveu ao esforço de estabilização de mercado por parte dos membros da organização, e dos cortes de produção que foram decididos há um ano, 800 mil barris por parte da OPEP e 400 mil dos membros não-OPEP.

Nesta reunião, os membros da organização terão também oportunidade de se posicionar face à evolução do mercado, à relação com os maiores produtores como EUA e Rússia, e ao embargo comercial ao Irão e Venezuela.

Presente na reunião, o ministro angolano Diamantino de Azevedo reiterou o objectivo de Angola de aumentar a produção média do País dos actuais 1,39 milhões de barris/dia para os 1,46 milhões que estão inscritos no OGE 2020. Este valor ainda está abaixo do limite imposto a Angola nos "cortes" do ano passado, 1,48 milhões.

Com esta realidade, o ministro defendeu que "a continuidade dos cortes na produção vai beneficiar a economia angolana e não só, pelo facto de elevar os preços e proporcionar mais receitas cambiais". No entanto, não deverá haver uma decisão, prevendo-se que os limites impostos em 2018 a cada um dos membros se mantenham para 2020. (...)

(Leia o artigo integral na edição 553 do Expansão, de sexta-feira, dia 6 de Dezembro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)