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Corte nos leilões do BNA e regresso das petrolíferas pressionam kwanza

POR 'INFLUÊNCIA' DOS AVISOS N.º 13/19 E N.º 14/19

Desde o início do ano para cá, moeda nacional já depreciou 2,2%, influenciada pelas novas regras cambiais que permitem aos bancos comprar divisas directamente às petrolíferas, mas também pela redução dos leilões semanais do BNA que passaram de 5 para um ou dois.

A redução do número de leilões semanais pelo Banco Nacional de Angola (BNA)de cinco para um a dois leilões e a entrada das petrolíferas no negócio das divisas está a pressionar a moeda nacional, o Kwanza, que já depreciou 2,2% face ao dólar e 1,3% face ao euro desde o início do ano.

A depreciação da moeda nacional é uma das consequências das recentes alterações à política cambial operada pelo banco central, que permitiu o regresso das petrolíferas à venda de divisas à banca comercial e da própria estratégia do regulador de, gradualmente, sair dos leilões. Trata-se da liberalização do mercado.

No mês de Janeiro, o banco central só realizou cinco leilões, em que foram colocados um total de 200 milhões USD, a uma média de 40 milhões por sessão, todos eles absorvidos, na totalidade, pelos bancos a uma média de 14 instituições por leilão.

Antes de Janeiro, o número de leilões do BNA chegava a cinco sessões por semana, sendo que, nalguns dias, o regulador podia fazer duas sessões, dependendo da procura por parte dos operadores do mercado financeiro.

"A nossa intenção é de o mais cedo possível passarmos estas operações [de venda de divisas] para o mercado secundário (os bancos comerciais), permitindo então, não apenas, uma relação entre esses participantes, mas termos também o BNA a sair progressivamente do espaço que não lhe pertence. O BNA não tem a vocação, não é sua missão intervir diariamente no mercado cambial, vendendo ou comprando divisas. Temos que deixar o mercado funcionar. E com o regime adoptado precisamos por isso de termos também mais entidades, mais participantes, do lado da venda aos bancos comerciais. E não apenas o BNA", disse José Massano, em conferência de imprensa em finais de Novembro. (...)

(Leia o artigo integral na edição 558 do Expansão, de sexta-feira, dia 24 de Janeiro de 2020, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)