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RIL registam subida de 11,2% e já dão para sete meses de importação de bens e serviços

RESERVAS INTERNACIONAIS LÍQUIDAS

As Reservas Internacionais Líquidas fecharam 2019 com 11,8 mil milhões USD, quase 30% acima dos 9,1 mil milhões estabelecidos no âmbito da revisão ao acordo com o FMI que, inicialmente, apontava a 11,2 mil milhões.

As Reservas Internacionais Líquidas (RIL) fecharam o ano de 2019 com uma subida de 11,2%, ao saírem dos anteriores 10,6 mil milhões de dólares em finais de 2018 para os 11,3 mil milhões, o que já permite sete meses de importações de bens e serviços.

De acordo com cálculos do Expansão com base no boletim estatístico e no relatório sobre as estatísticas externas do BNA, nos primeiros 9 meses de 2019 o País gastou 15.289 milhões USD na importação de bens e serviços, o que dá, em média 1.699 milhões por mês.

Desta forma, dividindo o valor das RIL no final de 2019 pela média mensal significa que as reservas internacionais já dão para 7 meses de importações de bens e serviços, valor acima dos 5 meses para que davam no final de 2018. Isto, porque em 2018 o País gastava em média 2.157 milhões USD em importações de bens e mercadorias por mês (27% acima do valor médio mensal de 2019) e as RIL eram inferiores às do ano passado.

Ao subir face a 2018, as RIL inverteram a tendência de descida anual iniciada em 2013, quando desceu de 31.154 milhões USD para 27.101 milhões no final de 2014.

Ao fechar 2019 com 11,8 mil milhões USD, as Reservas Internacionais Líquidas cumpriram os critérios e as metas de desempenho revistas em baixa pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) no âmbito da última visita a Angola para avaliar o cumprimento do acordo de financiamento ao país. Assim, fecharam 2019 quase 30% acima dos 9,1 mil milhões estabelecidos no âmbito da revisão que, inicialmente, apontava a 11,2 mil milhões. (...)

(Leia o artigo integral na edição 561 do Expansão, de sexta-feira, dia 14 de Fevereiro de 2020, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)