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Angola

Investimento, luta contra a corrupção e apoio à recuperação de activos na agenda de Pompeo

SECRETÁRIO DE ESTADO AMERICANO EM ANGOLA

O retomar da relação dos bancos correspondentes, o tema que mais interessa a empresas e bancos angolanos, ficou fora das conversas com o responsável pela diplomacia do país liderado por Donald Trump, cuja administração tem demonstrado pouco interesse nas relações com África.

O secretário de estado americano, Mike Pompeo, saiu de Luanda, a meio da tarde de terça-feira, sem deixar qualquer novidade relativamente ao processo de regresso dos bancos correspondentes a Angola, um dos assuntos mais aguardados, nem sobre o tão esperado encontro entre João Lourenço e o Presidente Donald Trump.

Pompeo recebeu do Presidente de Angola uma carta convite endereçada ao Presidente Donald Trump para visitar Angola, mas, quando questionado pelos jornalistas, numa conferência de imprensa conjunta com o seu homólogo angolano, Manuel Augusto, disse não acreditar que o chefe de estado americano consiga atender ao pedido este ano. Num ano de eleições presidenciais nos EUA, Donald Trump tenta a reeleição após sair de um processo de impeachment, que o inocentou, mas que deixou marcas na sua imagem junto do eleitorado.

O secretário de estado americano Mike Pompeo defendeu, nesta segunda-feira, que as reformas implementadas pelo Presidente da República de Angola, João Lourenço, dão um sinal positivo ao investidores internacionais e vão permitir deixar no passado o fantasma da corrupção que travou o desenvolvimento do País.

Para Mike Pompeo, durante os seus primeiros dois anos e meio no cargo, o Presidente Lourenço, com quem reuniu à porta fechada, fez um grande trabalho para tornar a corrupção um fantasma do passado. Aumentou a transparência, ajudou as instituições financeiras a limpar os seus livros e tem perseguido os protagonistas de más práticas, resumiu o secretário de estado americano. (...)


(Leia o artigo integral na edição 562 do Expansão, de sexta-feira, dia 21 de Fevereiro de 2020, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)


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