Associados criam fundo de garantia de crédito para abrir financiamentos bancários
A revitalização da Câmara vai apostar nos financiamentos bancários e na criação de um fundo de garantias. O País tem até 31 de Março para inscrever em Bruxelas o seu código de barras, seis anos depois da primeira iniciativa.
Os associados da Câmara de Comercio e Industria de Angola (CCIA) perspectivam, para este ano, a criação de um fundo de garantia de crédito para reduzir os riscos dos financiamentos bancários às empresas.
A informação foi avançada, na semana passada, pelo presidente do conselho de direcção da CCIA, Vicente Soares, num encontro que visou apresentar o plano das principais actividades a serem desenvolvidas em 2020. O empresário sublinhou que o fundo a constituir será o resultado das contribuições dos associados e será utilizado para apoiar empresas que não tenham acesso ao crédito.
"Os financiamentos bancários desenvolvem-se na confiança dos bancos com as empresas e queremos com esse fundo criar um suporte que sirva de garantia para que as empresas tenham acesso ao crédito", disse, Vicente Soares. O responsável da associação adiantou que já está em carteira a revisão das contribuições dos associados, porque fazem parte da câmara micro, pequenas, médias e grandes empresas.
Vicente Soares anunciou também encontros com a banca para avançar com a proposta do fundo de garantia e desenvolver um plano de intervenção financeira sustentável e atractivo para o sector empresarial. Espera-se, ainda, pela implementação do programa de acções de formação para capacitar os filiados. A CCIA, como unidade orçamental, recebe anualmente 92 milhões Kz do Orçamento Geral do Estado e Vicente Soares, reconhece ser um valor insuficiente para atender a todas as preocupações da organização. (...)
(Leia o artigo integral na edição 562 do Expansão, de sexta-feira, dia 21 de Fevereiro de 2020, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)