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África

UA quer criar fundo de resposta com parceria público-privada

COMBATE À PANDEMIA DO NOVO CORONAVÍRUS

"Temos de criar uma força de ataque autónoma", defendeu o presidente em exercício da União Africana e presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa.

A União Africana (UA) quer estabelecer uma parceria público-privada com o Centro para o Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (CDC África) e a AfroChampions Initiative, com vista à criação de um fundo de resposta à pandemia de Covid-19 no continente, com uma dotação de até 400 milhões.

O objectivo inicial é mobilizar 150 milhões USD para resposta às necessidades imediatas para prevenir a propagação da doença e até 400 milhões USD para apoiar uma resposta médica sustentada à pandemia.

"Embora continuemos a acolher a experiência e o feedback de regiões já envolvidas na luta contra o coronavírus, temos também de criar uma força de ataque autónoma. Outras regiões do mundo já estão a pagar um preço elevado por causa da Covid-19 e o seu apoio será limitado. Por conseguinte, é necessário mobilizar dinheiro africano e conhecimentos especializados africanos", disse o presidente em exercício da União Africana e chefe de Estado sul-africano, Cyril Ramaphosa.

As acções prioritárias a financiar no âmbito do fundo serão decididas pela agência de saúde pública da UA, o CDC África, e incluem a compra e distribuição de meios de diagnóstico e tratamento, bem como de equipamentos de protecção para o pessoal médico e das equipas de emergência, além de uma campanha de sensibilização das populações para a prevenção da doença. (...)

*com Lusa

(Leia o artigo integral na edição 569 do Expansão, de sexta-feira, dia 10 de Abril de 2020, em papel ou na versão digital disponível aqui)