A aquisição de 10 locomotivas à empresa Chinesa CRRC custou ao Estado angolano 1,2 mil milhões de Kz de acordo com a verba inscrita no OGE. Do total , já chegaram sete locomotivas, quatro para a província de Luanda e três para Benguela, sendo que as que faltam irão para o caminho- de-ferro de Moçâmedes. Esta entrega que estava prevista para o mês de Maio, mas registou um atraso devido à situação da pandemia Covid-19.

"A chegada das três locomotivas que restam dependem da nossa ida à China, propriamente à fábrica da CRRC. Devido à conjuntura vamos fazer aceitação de forma remota, através de videoconferência, e aqui faremos outros testes. Devem chegar nas próximas semanas", garante o director-geral do Instituto Ferroviário de Angola (INFA), Ottoniel Manuel.

Cada locomotiva, tecnicamente designada por Unidade Múltipla Diesel, é composta por quatro carruagens, permitindo a transportação de 696 passageiros , somando as lotações dos assentos e dos passageiros que podem viajar em pé.

As locomotivas que estão a ser fabricadas pela empresa Chinesa CRRC e destinam-se exclusivamente ao transporte público urbano. " São menos dispendiosos em termos operacionais e de manutenção", garante o director do INFA, que acrescenta: "Estas locomotivas foram fabricadas de raiz e acompanhadas pela nossa equipa desde o projecto de engenharia". (...)

(Leia o artigo integral na edição 576 do Expansão, de sexta-feira, dia 29 de Maio de 2020, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)