A África do Sul recebeu propostas de investidores privados e potenciais parceiros de companhias aéreas interessados em participar na reestruturação da transportadora, que está em processo de falência há seis meses, e que tem em cima da mesa uma proposta de injecção adicional de 580 milhões USD aos quase 1.000 milhões já previstos no plano de reestruturação.

Esta proposta adicional prevê ainda despedimentos de cerca de 4.000 trabalhadores (80% da força de trabalho) e será apreciada até ao final desta semana. Caso o Governo e depois os credores aceitem a proposta, admite-se um aumento de capital com a subscrição de privados, o que garante não só a continuidade da companhia, mas também uma menor necessidade de capitais públicos. Até porque o governo liderado por Cyril Ramaphosa já disse que pretende a entrada de privados na gestão da empresa que, nos últimos três anos, recebeu mais de 1,4 mil milhões USD em resgates. Esta terça-feira, o Departamento de Empresas Públicas da África do Sul anunciou, em comunicado, que o governo está disponível para avaliar qualquer abordagem credível que ajude a South African Airways a sair sem problemas financeiros ou operacionais da crise da aviação mundial que resulta da pandemia da Covid-19. A empresa não voa desde Março. Assim, o financiamento previsto no âmbito do plano de reestruturação inicial está além dos cerca de 1.000 milhões USD que o Governo tinha reservado para pagar a dívida da empresa que não voa desde Março.

(Leia o artigo integral na edição 580 do Expansão, de sexta-feira, dia 26 de Junho de 2020, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)