Quanto à venda, todo o processo é fiscalizado por técnicos do gabinete, de acordo com as orientações definidas pelo Ministério da Agricultura e Pescas. Cada comprador pode adquirir apenas uma caixa de peixe para permitir abranger um número considerável de cidadãos que queiram comprar para consumo e não para revenda.

Para evitar a revenda do peixe, agentes do gabinete e dos Serviços de Investigação Criminal (SIC) estão a fiscalizar os mercados formal e informal. Foi confirmado que foi exigido registo dos compradores numa ficha e cópia de bilhete de identidade na entrega. No local onde é feita a venda, Bairro do Futungo, nos arredores de Menongue verificou-se uma enorme enchente.

Também a província do Bengo recebeu as suas 30 toneladas, sendo que o processo é similar. Ou seja, 10% destina-se à distribuição em unidades de solidariedade social previamente escolhidas pelo governo provincial. Faustino Ngonga, director provincial da Agricultura e Pescas, referiu que foram seleccionados dois operadores que compraram a caixa de peixe ao preço de oito mil Kwanzas para a revender a um máximo de 15 mil Kwanzas. Foram igualmente escolhidas algumas vendedoras de peixe que vão adquirir uma parte deste e o remanescente será para venda ao público.

Apesar de todo o controlo das entidades competentes, onde se juntam os operacionais do SIC, é de prever que algum deste carapau possa chegar a um preço superior a 500 Kwanzas/kg ao consumidor final, tendo em conta a entrada de mais elos na cadeia comercial. O carapau também será encaminhado para as províncias do Bié e do Moxico.