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Angola

Comércio entre Angola e China cai 38% nos primeiros seis meses do ano

Coronavírus

Angola foi o País lusófono com a maior quebra nas trocas comerciais com a China nos primeiros seis meses deste ano, comparativamente ao ano passado. Segundo dados oficiais publicados no portal do Fórum Macau, com base nas estatísticas dos Serviços de Alfândega chineses, as trocas comerciais entre o nosso País e o gigante asiático caíram 38%, ou seja, 8,45 mil milhões USD. Mas, ainda assim, Angola manteve-se na segunda posição dos países lusófonos com mais transacções comerciais com a China, logo depois do Brasil.

A queda nas trocas comerciais entre os dois países tem, entre as causas, os efeitos da pandemia da Covid-19, que afectou o mercado petrolífero, uma vez que o petróleo é o principal produto que Angola vende à China.

Ao todo, os países da lusofonia viram as trocas comerciais com a China cair 7,9%, entre Janeiro e Junho, em relação ao período homólogo do ano passado, ficando-se nos 64,59 mil milhões USD.

De acordo com dados oficiais publicados no portal do Fórum Macau, Pequim vendeu aos países de língua portuguesa 17,85 mil milhões USD, um decréscimo homólogo de 9,39%. O Brasil, que continua a ser o país lusófono com o maior volume de trocas comerciais com a China, foi o único país da comunidade a inverter a tendência de queda, tendo mesmo registado um aumento de 3,5% no primeiro semestre deste ano comparativamente a 2019. O país do samba vendeu a Pequim 37,58 mil milhões USD no primeiro semestre.

Por outro lado, Pequim exportou para o Brasil 14,24 mil milhões USD, uma quebra de 8,93% no primeiro semestre.

Portugal foi o terceiro país lusófono com maior valor de trocas comerciais com a China (3,08 mil milhões USD), ainda assim com uma diminuição de 5,96% em relação ao primeiro semestre de 2019.

O país europeu exportou para a China, no primeiro semestre, produtos avaliados em 1,14 mil milhões USD, mais 2,46%, e importou mercadoria avaliada em 1,93 mil milhões USD, menos 10,32%.

Moçambique, o quarto maior parceiro lusófono da China, registou trocas comerciais no primeiro semestre de 1,09 mil milhões USD, menos 5,05% que no período homólogo de 2019.