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Angola contribuiu em 2019 com 7% para o mercado mundial dos diamantes em bruto

Executivo diz que este é o "momento certo" para investir no sector

O Executivo angolano está disponível para "assegurar o apoio ao investimento" no sector dos diamantes em bruto, alegando que "este é o momento certo para os empresários interessados virem investir".

O desafio foi lançado por Mankenda Ambroise, conselheiro do ministro dos Recursos Minerais e Petróleos num encontro virtual entre Angola e o Dubai, no qual foi divulgado que Angola contribuiu em 2019 para o mercado mundial com 7% em quilates de diamantes e 9 em valores o que posicionou o país na classificação mundial nas primeiras 5 nações produtoras e 4 em valores.

No Webinar sobre "O Novo Centro Global para os Diamantes de Angola destinados a ligar os negócios de Angola com oportunidades de comércio internacional de diamantes através do Dubai durante tempos desafiantes da Covid-19", o presidente do conselho de administração da Endiama, Ganga Júnior, admitiu que apesar de Angola se ter visto obrigada a reajustar a produção em 20%, por causa da pandemia, "estamos a notar uma certa mudança no mercado e hoje já começamos gradualmente a vender e estamos convencidos de que a situação tende a melhorar".

No encontro virtual, promovido pela Câmara de Comércio e Indústria de Angola e Dubai Multi Commodities Centre, foram divulgados outros dados sobre produção e perspectivas futuras, pelo gestor da Endiama. Angola, que estava com uma produção media anual de 9 milhões de quilates até 2019, tinha como pretensão para este ano "passar para os 10 milhões de quilates e em 2021 contávamos com cerca de 11 milhões, perspectivando em 2022 situarmo-nos próximo dos 14 milhões", disse Ganga Júnior.

Participaram, como oradores no webinar, o conselheiro especial do ministro de Recursos Minerais, Petróleo e Gás de Angola, Mankenda Ambroise; o PCA da Endiama, Ganga Júnior; o presidente do Conselho da Administração da Sodiam, Eugénio Pereira Bravo da Rosa; o presidente da Câmara de Comércio e Indústria de Angola-UAE, Bráulio Mohammed Martins; o representante regional para o médio oriente e África, Mohammed Al Falasi e o conselheiro especial de pedras preciosas da DMCC, Martin Leake.