Os últimos sete dias ficaram caracterizados pela retoma do optimismo nos mercados financeiros, devido ao surgimento de múltiplas notícias sobre vacinas com eficácia acima dos 90% produzidas pelas grandes farmacêuticas mundiais como a dos consórcios Pfizer/BioNtech, AstraZeneca/Oxford ou ainda da Moderna, o que atenuou os efeitos da segunda vaga da Covid-19 em todo o mundo.
Os preços do petróleo registaram o valor mais alto desde o mês de Março, impulsionados pela expectativa de uma recuperação mais rápida da procura de energia no próximo ano. No acumulado da semana, o West Texas Intermediate, de Nova Iorque, valorizou 9,90% para 45,55 USD por barril, enquanto em Londres o Brent subiu 10,86% para 48,53 USD por barril.
Segundo o Bank of America, o Brent poderá chegar aos 60 dólares no próximo ano, com o alívio das restrições às viagens a impulsionar a procura por combustível. Outro sinal positivo para o consumo veio da China, o maior importador mundial de crude, onde se prevê a retoma económica em 2021.
No mercado de acções, os principais índices bolsistas do mundo negociaram em terreno positivo, impulsionados pelo optimismo em torno das vacinas contra a Covid-19 e pela tão esperada transição de poder nos Estados Unidos. A Administração dos Serviços Gerais dos EUA, entidade responsável pelo processo de transição federal no país, informou a equipa do presidente eleito que já se pode dar início ao processo de transição.
Departamento de Estudos Económicos e Financeiros*
(Leia o artigo integral na edição 602 do Expansão, de sexta-feira, dia 27 de Novembro de 2020, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)
