Manuel Ganga Júnior complementou com as gigantes internacionais, de Beers e a Petra Diamonds, que Angola também quer atrair.

De acordo com o jornal Mercado, o presidente da Endiama confirmou também na conferência de imprensa, que assinalou os 40 anos da empresa, que a primeira Bolsa de Diamantes do País deverá entrar em funcionamento ainda este ano, de forma a promover com maior regularidade a comercialização e leilão de pedras especiais. Para que tal se concretize, Manuel Ganga Júnior, afirmou que para entrar no mercado de capitais "precisamos de ter as contas limpas, o processo está em curso".

Relativamente à entrada da mineira Rio Tinto no País, Ganga Júnior salvaguardou que esta pode não iniciar já este ano o processo de exploração industrial, mas o processo de avaliação e prospecção deverão acontecer.

No que respeita à De Beers, o PCA da Endiama assegurou que as partes têm estado "a falar e a definir as principais questões ligadas ao nosso relacionamento", disse, na expectativa do sucesso das negociações para garantir o regresso da diamantífera que operou em Angola entre 2005 e 2012.

Neste momento, estão em causa questões ligadas à política de comercialização e regras de redistribuição do capital social, entre outras, referiu Ganga Júnior.

Ao longo deste ano, a Endiama estima a criação de 3.000 postos de trabalho, para assegurar os novos projectos.

A Endiama foi fundada a 15 de janeiro de 1981, é operadora e concessionária exclusiva na gestão da cadeia de valor do subsector dos diamantes em Angola.