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Escola Superior do Soyo com novos cursos até 2017

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Desenvolvimento da região deverá promover o lançamento de novas licenciaturas em áreas de engenharia, anunciou o ministro do Ensino Superior. Entidade lançou 75 licenciados para o mercado de trabalho. Agostinho Neto 'gerou' quase 1.500 novos licenciados.

A Escola Superior Politécnica do Soyo, província do Zaire, poderá lançar novos cursos de áreas de engenharias nos próximos dois anos, face ao crescente volume de investimentos do Executivo nos sectores dos petróleos e energia na região, anunciou o ministro do Ensino Superior.

Adão do Nascimento, que falava na cerimónia de outorga de diplomas da instituição, na semana passada, sublinhou que, no quadro do programa do Governo, o desenvolvimento industrial da província do Zaire, em geral, e do município do Soyo, em particular, tem de ser sustentado pela formação de técnicos especializados.

O governante deu como exemplos a futura central eléctrica a gás natural, em construção no Soyo, com uma potência de 750 MW, e o projecto Angola LNG, vocacionado para a produção de gás natural liquefeito.

"Apesar da actual conjuntura, as estruturas centrais e os governos provinciais continuam a envidar esforços que visam o crescimento do País", disse. O responsável garantiu que o Ministério continuará a trabalhar com a direcção da Universidade 11 de Novembro, de que a Escola Superior Politécnica do Soyo é parte integrante, e em parceria com empresas do sector público e privado para a criação de novos cursos nesta unidade orgânica.

"É tempo de se começar a intensificar acções para que este programa seja implementado nos próximos anos", acrescentou. Escola do Soyo lança primeiros 75 licenciados Escola Superior Politécnica do Soyo lançou para o mercado de trabalho, no passado dia 25 de Agosto, 75 licenciados nos cursos de Matemática, Pedagogia - na especialidade de Gestão Escolar e Pedagogia para professores do Ensino Primário. Segundo a Angop, o curso de Matemática foi o que 'gerou' maior número de licenciados.

No total, licenciaram-se 37 finalistas no curso de Matemática, 21 em Pedagogia - Gestão Escolar, e 17 em Pedagogia para professores do Ensino Primário. Para o ministro, a conclusão desta etapa representa uma "vitória do processo docente educativo, porquanto os finalistas foram capazes de demonstrar as suas capacidades teóricas e práticas que deverão ser comprovadas no mercado de trabalho".

O governante recomendou aos jovens que dignifiquem da melhor forma a instituição "demonstrando na prática os conhecimentos, habilidades e atitudes adquiridas ao longo da formação".

O ministro salientou que a formação superior constitui parte daquilo que é essencial para serem homens úteis na sociedade, tendo aconselhado os finalistas no sentido da "actualização constante dos conhecimentos absorvidos, explorando ao máximo as experiências à sua volta para o melhor exercício das actividades".

"Aproveito este momento para agradecer a todos quantos trabalharam para que o ensino superior fosse uma realidade na província do Zaire, cujos resultados já são visíveis", salientou. Por sua vez, o governador do Zaire, José Joanes André, considerou o momento "especial" na vida do município do Soyo, em particular, e da província em geral, que ganha mais quadros de nível superior.

A Escola Superior Politécnica do Soyo funciona desde 30 de Março de 2011 e está inserida na região académica III, da Universidade 11 de Novembro, que abarca as províncias do Zaire e Cabinda. UAN lança 1.485 licenciados no mercado de trabalho Também a Universidade Agostinho Neto apresentou, no mesmo dia, cerca de 1.485 novos licenciados oriundos de vários cursos das suas sete faculdades. Segundo o então reitor, Orlando da Mata, os recém-licenciados "vão ajudar na questão do empreendedorismo em Angola e poderão criar as suas empresas".

O responsável defendeu que "o espírito investidor deve ser opção para os recém-licenciados" e acrescentou que "nem todos deverão ser empregados, alguns poderão ser empregadores".

"O País vive uma fase de oportunidades em diversas áreas. Ao apostar-se na actividade empresarial, criam-se mais empregos. Penso que o empreendedorismo juvenil é uma boa alternativa a esta carência que aflige muita gente", referiu.