Cerca de 25 milhões USD foram investidos, este ano, pelo Banco Sol, na abertura de perto de mais de 20 agências, em diversas províncias do país, segundo revelou o seu presidente do conselho de administração, Coutinho Nóbrega Miguel.

Falando à imprensa, momentos após da inauguração, na passada semana, de mais uma agência na Avenida Hoji ya Henda, em Luanda, que prestará os serviços de retalho, microcrédito e banca de investimento, o responsável adiantou que, em média, para a construção de uma infra-estrutura do género são aplicados mais de 1 milhão USD.

"A abertura destas agências significa uma fasquia muito elevada em termos de investimento. Um balcão como este não fica por menos de 1 milhão USD, incluindo a infra-estrutura tecnológica, com telecomunicações e segurança. Mas temos de apostar, porque é um investimento que tem retorno, vai permitir a rentabilidade e com ele o banco irá crescer", referiu Coutinho Miguel.

Acrescentou que, até à data, a abertura de vários balcões este ano permitiu empregar perto de 130 jovens, prevendo que o número venha a aumentar, na medida em que, como disse, até 31 de Dezembro do ano em curso deverão ser abertos mais 12 balcões.

Actualmente, o Banco Sol conta em todo o País com um total de 177 balcões. Questionado sobre o plano de internacionalização do banco, Coutinho Miguel anunciou para o primeiro semestre de 2016 a abertura da primeira filial do Sol fora de Angola, concretamente na Namíbia, que considera ter uma balança comercial com um volume de negócios "aceitável", com o País.

Ainda no próximo ano, disse, será igualmente aberta outra filial em Moçambique. "Alcançada a solidez, a administração considera que a internacionalização do banco é um factor incontornável para o crescimento e o desenvolvimento. Para isto, o banco escolheu algumas geografias económicas elegendo como prioridade a região da SADC. O processo encontra-se numa fase conclusiva. Não creio que este ano possa, de facto, ser constituída a instituição bancária na Namíbia, mas no primeiro semestre do próximo ano o Banco Sol será uma realidade naquele país", garantiu.

Banco Sol distinguido em França

O Banco Sol arrebatou, recentemente, em Paris (França), o prémio internacional de liderança em qualidade de imagem da Global Traders Leaders Club (GTLC), indica uma nota de imprensa.

A instituição, de acordo com a administração, foi distinguida pelos seus feitos no âmbito da sua responsabilidade social, apoio a promoção do desenvolvimento local, combate à fome e à pobreza. Na cerimónia de recepção do prémio esteve presente uma delegação chefiada pelo presidente do conselho de administração do Banco Sol, Coutinho Nobre Miguel, que, na ocasião, enalteceu a iniciativa, dedicando o reconhecimento aos colaboradores, clientes, parceiros sociais e, em especial, ao povo angolano.

"Este reconhecimento é fruto do posicionamento estratégico do Banco Sol no mercado e seu forte compromisso no programa de promoção, fomento e consolidação empresarial e, ao mesmo tempo, a eficiência, eficácia e a qualidade dos activos", afirmou Coutinho Miguel.

O Banco Sol iniciou a sua actividade precisamente em Outubro de 2001, com apenas cinco trabalhadores e dois balcões. Hoje a instituição conta com um universo de 1.500 trabalhadores e cerca de 170 balcões, espalhados pelo País.

No que tem que ver com investimentos e a criação de alianças estratégicas, o Sol, com activos a rodarem actualmente os 2 mil milhões USD, trabalha na sua internacionalização, tendo como foco principal a expansão à Namíbia, Moçambique, Brasil e Portugal.

Sobre a Global Traders Leaders Club

A Global Traders Leaders Club é uma associação de empresas líderes nas diversas áreas de actividade, congregando mais de 7.500 firmas associadas de 95 países, fundada em Madrid (Espanha). Tem como finalidade promover as relações económicas e industriais entre empregadores de todo o mundo, com ênfase especial para as pequenas e médias empresas (PME) e as corporações multinacionais.

O GTLC organiza vários eventos a cada ano e entregas de prémios em vários países, criando o ideal para o contacto pessoal entre empresários, ciente de que o entendimento mútuo e o intercâmbio de experiências envolvem novas oportunidades de negócios.

Todas as empresas associadas podem estar presentes nestas reuniões como membros de pleno direito da organização, promovendo os seus produtos e serviços, tornando-os conhecidos internacionalmente, conquistando novos clientes, investidores, criar alianças estratégicas, acordos de colaboração, transferência de tecnologia e em última instância, novas oportunidades de negócios.

O prémio também foi criado para estabelecer um vínculo e continuidade nas relações entre as empresas premiadas pela respectiva instituição.