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Reguladores não devem deixar Isabel dos Santos ficar no BPI e BCP

3 de Junho - Análise

Isabel dos Santos foi nomeada presidente da Sonangol. O Haitong aponta que "é pouco provável" que a empresária possa estar envolvida, ao mesmo tempo, na Santoro e na Sonangol. Duas empresas com participações qualificadas em dois bancos nacionais, segundo o Negócios.

Sobre esta nomeação, o banco de investimento Haitong (ex-BESI), numa nota de análise a que o Negócios teve acesso, considera que é "neutral por enquanto". Ainda assim, o banco de investimento questiona se a chegada da empresária à liderança da Sonangol "pode indicar que Isabel dos Santos pode considerar vender a sua participação no BPI". E "potencialmente reinvestir no BCP, embora nenhum comentário sobre isso tenha sido feito".

Os analistas do banco consideram também que, se Isabel dos Santos "reinvestir no BCP, não sabemos se ela poderá comprar novas acções no mercado ou simplesmente comprar [a participação] da Sonangol" no banco liderado por Nuno Amado. "Acreditamos que é pouco provável que os reguladores permitam que Isabel dos Santos esteja envolvida com duas empresas, a Sonangol e a Santoro, que têm participações qualificadas em dois bancos diferentes em Portugal", referem. A Sonangol detém 17,8% do BCP e a Santoro controla 18,57% do BPI.