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Grande Entrevista

"O Estado tem de potenciar a iniciativa privada e parar de a prejudicar"

JÚLIO DE ALMEIDA PROFESSOR UNIVERSITÁRIO

Em entrevista ao Expansão, o ex-deputado do MPLA e professor universitário considera que o sonho de Angola não se cumpriu conforme esperava e defende que é tempo de o Estado agir como pessoa de bem junto dos privados e de trocar os investimentos duvidosos por obras que ajudem o País.

Quinze anos depois, reeditou o seu primeiro e único romance, Vaicomdeus, SARL, em Portugal. Porquê?

Embora o livro tenha sido editado há já 15 anos em Angola, na realidade a sua divulgação esteve todo este tempo limitada ao exíguo espaço do leitor local, mesmo não se encontrando no mercado qualquer exemplar disponível. Em 2016, o editor chefe da Caminho, uma editora portuguesa, teve conhecimento da obra e propôs-me a sua edição no espaço português. O lançamento aconteceu no 18º encontro literário Correntes d"Escritas, um dos mais importantes festivais literários em Portugal, na Póvoa do Varzim.

Esta edição portuguesa tem a mais-valia de ter a capa desenhada pelo artista plástico António Jorge Gonçalves e conta com um importante prefácio de Pepetela.

Pretende voltar a escrever?

Tenho escrito algumas coisas, sobretudo pequenos contos. Há vários anos que me dedico também a uma obra maior, sobre as atribulações de várias gerações de uma família que, tendo início no princípio do século XVI, se estende até aos nossos dias. É uma obra que exige muita pesquisa histórica, e não tenho a certeza de vir a completá-la. Por enquanto, não vale a pena falar sobre ela. Aguardemos.

(Leia a entrevista na íntegra na edição 419 do Expansão, de sexta-feira 28 de Abril de 2017, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)