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"Sempre tive a minha forma "biscateira" de fazer as coisas"

FINEZA TETA FISTY

A artista diz que a crise não afectou muito a sua carreira, embora admita que houve uma redução na procura das suas obras. Para venderem os quadros, refere Fineza Teta, em entrevista ao Expansão, muitos artistas têm de ter muitos contactos.

Como e quando descobriu essa vocação pela arte?

Nasci vocacionada para a arte, só não sabia que era para as artes plásticas. A minha mãe era costureira e até determinada altura o meu pai pensou que eu fosse para a área da moda mas, ao mesmo tempo, influenciava-me a estudar medicina. Como não havia escola de artes, entrei para o Puniv (ensino pré-universitário), e dois anos depois, por via do meu irmão mais velho, ingressei na escola de artes. Começou ai a paixão pelas telas, misturas de cores, pelo dissolver das aguarelas. Depois surgiu a oportunidade de continuar os estudos na África do Sul, onde completei a licenciatura em Artes Plásticas e Design.

Quando é que entrou no mercado de trabalho?

Desde que me formei, nunca trabalhei em nenhuma empresa, sempre tive a minha forma "biscateira" de fazer as coisas. Em 2010 e 2014 tive um grande incentivo com a Premiação Ensa Arte Angola.

Quais são os seus projectos?

Hoje crio alternativas dentro da arte com algo que digo sempre: take me with yo, que significa "leva-me contigo", é uma forma de fazer a arte ambulante. Estou a lançar a minha marca com postais dos meus quadros, ímanes autocolantes, bolsas, t-shirts. Estou a fazer um bocadinho de tudo para "michandalizar" a minha arte.

(Leia o artigo na integra na edição 419 do Expansão, de sexta-feira 28 de Abril de 2017, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)