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Confiança dos empresários e gestores estabiliza a níveis mínimos no IV trimestre de 2016

Angola

A marcha da economia no curto prazo voltou a cair 1% no lV trimestre do ano passado, fixando-se nos -33 pontos, contra os 32 pontos negativos registados no trimestre anterior. Este indicador, que avalia as expectativas dos empresários, foi influenciado pelo índice de confiança dos empresários de 7 sectores avaliados pelo INE.

A confiança dos empresários e gestores empresariais voltou a cair no lV trimestre de 2016, face ao anterior, fechando o exercício económico, do ano passado, em terreno negativo pelo segundo ano consecutivo desde o IV trimestre de 2014, quando o Indicador de Clima Económico (ICE) começou a cair, indicam os dados do inquérito de conjuntura económica do Instituto Nacional de Estatísticas (INE) relativo aos meses de Outubro, Novembro e Dezembro do ano passado.

Os dados do INE indicam que o ICE, que avalia as expectativas dos empresários sobre a evolução da economia no curto prazo e que no III trimestre se fixou nos -32 pontos, voltou a ter uma ligeira queda para os -33 pontos no IV trimestre, mantendo-se em terreno negativo pelo segundo ano consecutivo.

O inquérito confirma que o ICE, que avalia as expectativas dos empresários e gestores sobre o andamento da economia no curto prazo, continua desfavorável. Os -33 pontos correspondem ao saldo das respostas extremas, isto é, a diferença entre as avaliações positivas e negativas dos empresários e gestores sobre as perspectivas de evolução da economia nacional ou seja, aumentou a percentagem dos empresários e gestores com perspectivas negativas sobre a marcha da economia no curto prazo.

O ICE é a média dos indicadores de confiança (IC) de sete sectores de actividade, nomeadamente, Indústria Transformadora, Construção, Comércio, Transportes, Indústria Extractiva, Turismo e Comunicação. Tal como o ICE, os IC sectoriais reflectem a opinião dos empresários e gestores sobre o desempenho do respectivo sector no curto prazo.