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Destituição de Temer é mais provável do que a de Trump

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Os presidentes Donald Trump e Michel Temer enfrentam a ameaça de processos de impeachment. Se nos EUA, os analistas encaram como remota a destituição do presidente, no Brasil aperta-se o cerco a Temer depois da divulgação de uma gravação que implica o chefe do governo numa situação de suborno, no âmbito da Lava Jato.

Os presidentes dos EUA e do Brasil enfrentam forte contestação interna que poderá levar à sua destituição dos cargos. Se nos EUA, a maioria republicana no congresso parece afastar os apelos de impeachment (destituição) de Donald Trump, no Brasil, novas provas de corrupção contra Temer podem mesmo afastá-lo da presidência.

A divulgação pela Globo de uma gravação feita pelo empresário Joesley Batista, um dos donos da JBS (a maior produtora e exportadora de carnes do mundo), onde Michel Temer surge num alegado esquema para silenciar Eduardo Cunha, ex-presidente do Congresso, no âmbito da operação Lava Jato, levou o Supremo Tribunal a abrir um processo de investigação contra o presidente brasileiro. E, esta quarta-feira, a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, foi palco de confrontos, durante uma manifestação convocada por organizações sindicais.

A manifestação, que começou por ser pacífica, rapidamente degenerou em violência, com vários edifícios, sobretudo o do Ministério da Agricultura, a serem incendiados, o que levou o presidente Temer a decretar a "acção da garantia da lei e da ordem". O decreto, publicado numa edição extra do Diário Oficial da União, prevê o uso das Forças Armadas, que passarão a reforçar a segurança na Esplanada dos Ministérios, onde estão sedeados vários departamentos governamentais, e dá bem conta do clima de tensão que se vive no Brasil.

(Leia o artigo na integra na edição 419 do Expansão, de sexta-feira 28 de Abril de 2017, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)