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"Banco mau" também vai gerir activos tóxicos dos privados

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"Banco Mau" inicialmente criado pelo Governo para gerir exclusivamente empréstimos concedidos pelo BPC, vai ver a sua actividade alargada a todo o tipo de créditos bancários malparados, independentemente de quem os concedeu. Contudo, a probabilidade de cobrança dos empréstimos tem de ser superior a zero.

A sociedade anónima de capitais públicos Recredit, criada inicialmente para gerir "exclusivamente" o crédito malparado do Banco de Poupança e Crédito (BPC), vai alargar, "a curto prazo", a sua actividade para todo o sistema bancário nacional, garantiu ao Expansão a administradora Angélica Paquete.

Para o efeito já foi alterado o despacho Presidencial n.º192/16, de 24 de Junho, no qual o chefe de Estado autoriza o Ministério das Finanças (MinFin) a criar a Recredit, uma espécie de "Banco Mau" sob forma de sociedade Unipessoal anónima para gerir exclusivamente os activos tóxicos da maior instituição bancária do País, o BPC, no âmbito do plano de capitalização e reestruturação do mesmo.

Angélica Paquete confirma que a alteração já foi feita e que deverá ser publicada a "curto prazo". "O facto de ainda não ter ocorrido essa publicação, não tolhe o caminho a percorrer", afirma gestora adiantando mesmo que a sociedade arrancou já com o processo negocial dos activos tóxicos do Banco de Comércio e Indústria (BCI).

(Leia o artigo na integra na edição 419 do Expansão, de sexta-feira 28 de Abril de 2017, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)